Na semana passada o Parlamento do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, aprovou uma lei que descriminaliza o aborto que até então punia com dez anos de prisão quem interrompesse uma gravidez.
Com a decisão, as mulheres podem abortar voluntariamente desde que a gravidez tenha até 22 semanas, sendo que o procedimento deve ser feito com um médico registrado.
A aprovação dividiu políticos conservadores e progressistas e demorou 70 horas de debates para que ela passasse com votos favoráveis, eliminando do Lei Penal o procedimento de aborto.
O arcebispo de Sydney, Anthony Fischer, afirmou em comunicado que a nova lei representa uma “derrota para a humanidade”, por representar uma “dramática abdicação da responsabilidade de proteger os membros mais vulneráveis da nossa comunidade”.
Só faltava Nova Gales do Sul para que toda a Austrália tivesse leis pró-aborto, sendo assim o procedimento pode ser feito por qualquer cidadã daquele país, independentemente do estado que ela esteja.