Rodrigo Janot tem recebido os holofotes da imprensa nos últimos meses pela sequência de denúncias de corrupção levadas adiante pela Procuradoria Geral da República (PGR), liderada por ele.
Contudo, o procurador-geral também se dedica a lutar contra leis municipais que proíbem o ensino da ideologia de gênero para crianças. A PGR apresentou ações na tentativa de derrubar a proibição determinadas por leis aprovadas em cidades como Cascavel (PR), Blumenau (SC), Paranaguá (PR), Palmas (TO), Novo Gama (GO), Ipatinga (MG) e Tubarão (SC).
Janot argumenta que essas leis municipais “violam os dispositivos constitucionais relativos ao direito à igualdade, à proibição de censura em atividades culturais, ao devido processo legal, à laicidade do Estado, à exclusividade da União de legislar sobre diretrizes e bases da educação, ao pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas”.
Por causa disso, deputados evangélicos anunciaram que farão uma visita à PGR na próxima terça (20). Ezequiel Teixeira (Podemos-RJ), fez uma forte crítica a Janot através de seus perfis nas redes sociais e adiantou que fará um discurso contra essa atitude da PGR no plenário da Câmara.
“Além de absurda, considero uma atitude autoritária. A ideologia de gênero já foi rechaçada pela maioria dos brasileiros que prezam pela família. Querem, de qualquer forma, nos enfiar goela abaixo a doutrinação de nossas crianças e adolescentes nas escolas”, escreveu ele.
Acrescentou que está se empenhando para que isso não aconteça. “Esses defensores da doutrinação escolar querem destruir famílias, ao invés de protegê-las de toda essa corrupção que tem retirado delas os direitos básicos. Não vamos permitir!”, finalizou, propondo a hashtag #nãoàideologiadegênero.
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